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16-08-2004

País de emigrantes ou destino de imigração?


Opinião

Durante séculos fomos um povo de emigrantes, espalhámo-nos pelas diferentes partes do mundo. Certo é que muitos desses emigrantes vêm passar férias ao seu país natal, tendo como preferência o mês de Agosto, conhecido por muitos como o “mês dos emigrantes”. Este facto faz com que muitas regiões calendarizem as suas festas para esta altura, como sinónimo de um caloroso afecto e de uma emotiva recepção para com os seus conterrâneos. Em Agosto, somos efectivamente um país de emigrantes que regressam às origens para umas tão desejadas férias junto da família que permanece em Portugal. Mas no início do século XXI, constata-se igualmente que somos um país de imigrantes. Estes constituem 5% da população total, 11% da população activa e provêm de mais de 180 países diferentes. Números que, só por si, revelam a dimensão do fenómeno e que necessariamente implicam profundos impactos na sociedade portuguesa. Portugal viu alterada a sua tradição migratória de uma forma muito profunda. De facto, num passado recente, a realidade migratória portuguesa assentava sobretudo na componente emigratória. Segundo o “Inquérito aos Movimentos Migratórios de Saída” (IMMS), em Portugal, no ano de 2002, emigraram cerca de 27 mil indivíduos, valor superior em cerca de 33% ao ano anterior. Numa época em que tanto se fala de “Direitos Humanos” e “Globalização”, voltou a ressurgir nos países mais desenvolvidos a questão da necessidade de limitar a entrada de novos imigrantes e refugiados. A razão é simples: o aumento da pobreza a nível mundial está a provocar uma deslocação em massa de milhões de pessoas, provenientes das regiões mais atingidas pela miséria, desemprego e violência. Devido a situações sociais e políticas muito complexas, os imigrantes não têm conseguido, nos seus países de origem, ter ou proporcionar uma vida digna. Nesse sentido procuram um lugar onde possam trabalhar. Em Portugal, por ser um país acolhedor, facilmente se instalam e decidem ficar. Patrícia Neves

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